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Marketing para quê?

abril 24, 2017PP Blog

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Não podemos entender o marketing como algo pejorativo, como alguma coisa que leva vantagem por ter feito marketing: aquele político ganhou, mas foi o marketing; aquela marca não é lá essas coisas, mas com o marketing deles fica parecendo que é.
O marketing visa compreender as pessoas, entregar soluções, entender as necessidades que vão surgindo em sociedade, entre as pessoas, as classes, os nichos, como o medo. Já pararam para pensar como o medo de hoje é diferente do medo de tempos passados? E como o medo move as nossas necessidades de consumo?
O medo gera um mercado preocupado com segurança e com produtos mais seguros, pois temos medo de assalto, de roubo de celular, roubo de casa, medo de morrer (salve San Junipero), medo de acidentes, medo de ficar doente e sem atendimento, medo de não termos emprego, de não sabermos o que queremos ser, medo do futuro, medo de uma 3º Guerra Mundial....enfim, medo! Mas isso é só para ilustrar como a própria estrutura de sentimento de uma época se modifica e com ela traz novas necessidades.
Mas estávamos falando de marketing. E marketing do bom. Aquele que entende o que as pessoas necessitam ou poderiam necessitar e, junto do marketing, temos a comunicação, que é outra coisa que tem se modificado bastante nos últimos tempos.
Hoje a comunicação é rápida, interage, suscita discussões e modifica a maneira como consumimos. Hoje os consumidores são considerados prosumers, ou seja, consumidores que também produzem conteúdo sobre o produto, sobre a marca e impactam diretamente a comunicação de marketing, que deve estar atenta a tudo o que ocorre na rede, o que as pessoas falam, como se comportam, como comentam....
Dessa maneira, o marketing e as marcas precisam ser cada vez mais transparentes e se adaptarem ao mercado, que é feito de gente. E se as pessoas estão na rede comentando sobre os produtos e marcas e, por isso mesmo, a comunicação do marketing deve ser mais ético e transparente, talvez seja um indício de que o modo como fazemos propaganda deva ser modificado, pois esse mercado, que é feito de gente, procura mais opiniões sobre o produto de gente que usou e teve uma experiência do que o que a propaganda diz sobre o produto.
Se falamos de medo anteriormente, será que devemos ter medo do que será da nossa profissão?
Devemos melhorar o nosso marketing? Devemos ficar atentos às mudanças e nos adaptarmos?
Acho que sim...



Texto: Lícia Frezza
Foto: Daniel Klimsa

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