Cada vez mais iremos nos deparar com campanhas em que tudo aquilo, ou melhor, todas as pessoas que a sociedade trata como fora da curva (os anormais, como diria Foucault) irão aparecer.
Essa visibilidade, que dá voz a parcelas de pessoas que eram invisíveis por não pertencerem aos grupos mais “normais”, é muito digna, necessária e urgente. Gays, lésbicas, trans, travestis, drags, pessoas com alguma deficiência, de cores e cabelos diferentes, gordos, com vitiligo, com acne… Enfim, todo mundo agora está apto a aparecer na mídia. Mas por que? Por que explorar a diversidade?
Será que a mídia está sendo o espelho do que acontece na sociedade ou só estão se aproveitando de um momento mais plural para estamparem suas marcas como conscientes e engajadas?
Marcas como O Boticário, Sonho de Valsa, Gol, Avon, BB Seguros, Motorola, Magnum, Renault, Coca-cola, McDonald's, Starbucks, Tiffany, Banana Republic, Honey Maid, Hallmark Cards e mais recentemente a Skol tem explorado essa temática.
A Skol criou a campanha Skolors, promovendo latinhas de cerveja com cores diferentes que identificam as várias tonalidades de pele das pessoas e mudou o seu slogan de Skol desce redondo para Redondo é sair do seu quadrado, promovendo a ideia de sair do seu mundinho e ver as outras coisas e pessoas que o mundo tem, no sentido de respeitar as diferenças.
Mas será que no nosso mundo essas diferenças não são ressaltadas? As pessoas vivem em paz com a diferença dos outros? Índices de morte de gays, ódio e ofensas na internet só aumentam no Brasil.
Por que odiar tanto?
Por que criticar tanto?
O diferente é mesmo diferente?
E se for diferente, será que precisa ser desigual?
E por que as marcas estão entrando nessa luta?
Se o mercado e o marketing pedem cada vez mais transparência nas relações, é preciso que as marcas estejam entrando nessa luta atentas e prontas para, de fato, serem mais humanas, senão, logo, logo, o discurso não se sustenta e torna-se vazio.
Se as marcas estão se apropriando das diferenças, será que estão de fato mais humanas? Ou só é coisa de momento.
Vamos acompanhar os discursos das marcas para entender o que vai acontecer.
Essa visibilidade, que dá voz a parcelas de pessoas que eram invisíveis por não pertencerem aos grupos mais “normais”, é muito digna, necessária e urgente. Gays, lésbicas, trans, travestis, drags, pessoas com alguma deficiência, de cores e cabelos diferentes, gordos, com vitiligo, com acne… Enfim, todo mundo agora está apto a aparecer na mídia. Mas por que? Por que explorar a diversidade?
Será que a mídia está sendo o espelho do que acontece na sociedade ou só estão se aproveitando de um momento mais plural para estamparem suas marcas como conscientes e engajadas?
Marcas como O Boticário, Sonho de Valsa, Gol, Avon, BB Seguros, Motorola, Magnum, Renault, Coca-cola, McDonald's, Starbucks, Tiffany, Banana Republic, Honey Maid, Hallmark Cards e mais recentemente a Skol tem explorado essa temática.
A Skol criou a campanha Skolors, promovendo latinhas de cerveja com cores diferentes que identificam as várias tonalidades de pele das pessoas e mudou o seu slogan de Skol desce redondo para Redondo é sair do seu quadrado, promovendo a ideia de sair do seu mundinho e ver as outras coisas e pessoas que o mundo tem, no sentido de respeitar as diferenças.
Mas será que no nosso mundo essas diferenças não são ressaltadas? As pessoas vivem em paz com a diferença dos outros? Índices de morte de gays, ódio e ofensas na internet só aumentam no Brasil.
Por que odiar tanto?
Por que criticar tanto?
O diferente é mesmo diferente?
E se for diferente, será que precisa ser desigual?
E por que as marcas estão entrando nessa luta?
Se o mercado e o marketing pedem cada vez mais transparência nas relações, é preciso que as marcas estejam entrando nessa luta atentas e prontas para, de fato, serem mais humanas, senão, logo, logo, o discurso não se sustenta e torna-se vazio.
Se as marcas estão se apropriando das diferenças, será que estão de fato mais humanas? Ou só é coisa de momento.
Vamos acompanhar os discursos das marcas para entender o que vai acontecer.
Texto: Lícia Frezza / Imagens: Campanha Skolors
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